sábado, 16 de abril de 2011

AMOR... ÓDIO... AMOR

Dizem que o ódio é o sentimento mais próximo do amor que existe, pois só somos capazes de odiar a quem um dia muito amamos, sendo portanto bem tênue a linha que separa esses dois sentimentos tão conflitantes.
Não deixa de haver uma certa lógica nisso, pois se a pessoa a quem amamos, a quem entregamos nossos melhores sentimentos comete uma traição grave,conta mentiras,não atende seus telefonemas e some nos finais de semanas... enfim, algo que, mais do que ferir nosso físico, fira nossa dignidade, forçosamente estará matando o amor que um dia sentimos. E possivelmente, transformando o amor em ódio.
Dizem, e eu endosso, que nunca se deixa de amar a quem já se amou. O amor quando se instala, cria raízes e permanece. Quando alguém diz que "deixou de amar" a alguém, é porque na verdade nunca amou de fato. Sentiu algo parecido com amor. Pode até ter confundido os sentimentos. Mas amar, mesmo, não amou.
Mesmo quando passamos a odiar alguém devido alguma vilania cometida, não deixamos de amar... simplesmente transformamos o amor em ódio. Daí dizer-se com propriedade que os dois sentimentos andam lado a lado. Geralmente essa mudança é definitiva. Não seremos mais capazes de amar alguém que conseguiu matar o que sentíamos antes.
Pode-se até voltar a ficar juntos... mas aquele amor ficará perdido em algum lugar do passado. O ódio surgido fez com que o amor se perdesse.
Por isso, temos que sempre analisar bem os fatos, antes de tomar atitudes irremediáveis.
A propósito, meu querido L'Inconnu nos propicia esta "pérola". Vejam que belo pensamento:
Quando tiver de escolher entre o amor e o ódio, ame com toda a força do coração e quando tiver de odiar, simplesmente não o faça.
O amor é o sentimento que traz VIDA para a vida. Sempre está por aí. Quando o encontramos, temos que saber mantê-lo. É necessário que saibamos que atitudes tomar, para não deixar que a "tênue linha" seja rompida. Temos sempre que regar o jardim, para que as flores não sequem.
Uma coisa que, se não mata, pelo menos arrefece bastante o amor, é a indiferença com que muitas pessoas passam a tratar os parceiros, principalmente após muitos anos de convivência. Essa indiferença por vezes faz com que um dos parceiros comece a sentir raiva pelo tratamento que recebe, após tantos anos de vida em comum. Há que se prestar atenção nesse detalhe, e, notando que as coisas começam a se deteriorar, há que se voltar a atenção à parceria, não permitindo que a união se esboroe.
E, se notar que está começando a ficar com raiva de seu parceiro, não deixe que isto se transforme em ódio, levando a tomar atitudes radicais.
É chegada a hora do famoso diálogo... aquela conversa esclarecedora, onde as queixas podem e devem ser apresentadas. Isso poderá evitar muitas coisas desagradáveis.
Muitas vezes o que julgamos ser um enorme "cavalo de batalha", não passa de um lindo pônei brincalhão. E as coisas se acertam.
Por mais raiva que se sinta... procure controlar os "instintos homicidas" não deixe que a raiva se transforme em ódio. A raiva é passageira... como a paixão.
O ódio, pelo contrário, é duradouro, forte, como o amor.
Portanto, chego à conclusão de que L'Inconnu é um gênio. Indiscutivelmente, é muito melhor e mais gostoso Amar do que Odiar... O amor nos deixa felizes, alegres, de bem com a vida... O ódio, nos deixa amargos, tristes, de mal com a vida...
Então MISTÉRIO...vamos  procurar sempre manter aquele sentimento bom dentro de nós...Deixe o nosso corpo irradiar...
Que tudo termine em PAZ e AMOR!!!

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